Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, 10% da população mundial tem algum deficit auditivo. Já a chamada "surdez severa" incide em uma em cada mil pessoas nos países desenvolvidos e em quatro em cada mil nos países subdesenvolvidos. No Brasil, calcula-se que 15 milhões de homens e mulheres tenham algum tipo de perda auditiva e que 350 mil nada ouçam.
Se a deficiência aparece já nos primeiros anos de vida, poderá causar distúrbios ou atrasos na aquisição de linguagem, além de problemas no desenvolvimento intelectual e de aprendizado.
No Liceu Escola, há quatro alunos que apresentam “surdez severa”, atendidos pela SRM (Sala de Recursos Multifuncionais), e que foram motivo de preocupação do professor de Geografia Paulo Santarém quanto à aprendizagem. Neste sentido, desde o início deste ano letivo o professor vem desenvolvendo atividades na Sala de Informática Educativa visando oportunizar a inclusão digital a esses alunos. Durante essas atividades, percebeu que incluí-los no mundo das TICs é uma tarefa complicada, que demanda ajuda de especialistas. Assim, solicitou apoio da intérprete de LIBRAS, da SEMEC, Cássia Mendes, que esclareceu os motivos da dificuldade: “para que o aluno surdo seja compreendido e compreenda a área tecnológica, ele necessita conhecer sua primeira língua, que é a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). É importante, também, que seja trabalhado o visual com o aluno surdo, pois a sua língua é viso-espacial e o contato com o visual facilita seu aprendizado”.
Prof. Paulo Santarém, Aluna Marcilene e a Intérprete Cássia Mendes |
Texto e Imagens: Prof. José Carlos.
Aluna Marcilene |
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