Inicialmente um pobre pescador da Galiléia nascido em Betsaida, às margens do rio Jordão, junto ao lago de Genesaré, que se tornou discípulo de Jesus, conhecido como o Príncipe dos Apóstolos, e tido como fundador da Igreja Cristã em Roma e considerado pela Igreja Católica como seu primeiro Papa (42-67).
Ignora-se a precisa data de seu nascimento e as principais
fontes de informação sobre sua vida são os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos,
Lucas e João), onde aparece com destaque em todas as narrativas evangélicas, os
Atos dos Apóstolos, as epístolas de Paulo e as duas epístolas do próprio
apóstolo. Filho de Jonas, da tribo de Neftali, e irmão do apóstolo André, seu
nome original era Simão e na época de seu encontro com Cristo morava em
Cafarnaum, com a família da mulher (Lc 4,38-39). Pescador, tal como os
apóstolos Tiago e João, trabalhava com o irmão e o pai e foi apresentado a
Jesus, em Betânia, por seu irmão que já era discípulo de São João Batista e lá
tinha ido conhecer o Cristo, por indicação de São João. No primeiro encontro
Jesus o chamou de Cefas, que significava pedra, em aramaico, determinando,
assim, ser ele o apóstolo escolhido para liderar os primeiros propagadores da
fé cristã pelo mundo. Jesus, além de mudar-lhe o nome, o escolheu como chefe da
cristandade aqui na terra: "E eu te digo: Tu és pedra e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão
contra ela.
E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares sobre a terra,
será ligado também nos céus" (Mt. 16: 18-19). Convertido, despontou como
líder dos doze apóstolos, foi o primeiro a perceber em Jesus o filho de Deus.
Junto com seu irmão e os irmãos Tiago e João Evangelista, fez parte do círculo
íntimo de Jesus entre os doze, participando dos mais importante milagres do
Mestre sobre a terra. Teve, também, seus momentos controvertidos, como quando
usou a espada para defender Jesus e na passagem da tripla negação, e de
consagração, pois foi a ele que Cristo apareceu pela primeira vez depois de
ressuscitar. Após a Ascensão, presidiu a assembléia dos apóstolos que escolheu
Matias para substituir Judas Iscariotes, fez seu primeiro sermão no dia de
Pentecostes e peregrinou por várias cidades. Fundou as linhas apostólicas de
Antioquia e Síria (as mais antigas sucessões do Cristianismo, precedendo as de
Roma em vários anos) que sobrevivem em várias ortodoxias Sírias. Encontrou-se
com São Paulo, em Jerusalém, e apoiou a iniciativa deste, Paulo de Tarso, de
incluir os não judeus na fé cristã, sem obrigá-los a participarem dos rituais
de iniciação judaica. Após esse encontro, foi preso por ordem do rei Agripa I,
encaminhado à Roma durante o reinado de Nero, onde passou a viver. Ali fundou e
presidiu à comunidade cristã, base da Igreja Católica Romana, e, por isso,
segundo a tradição, foi executado
por ordem de Nero. Conta-se, também, que pediu aos carrascos para ser
crucificado de cabeça para baixo, por se julgar indigno de morrer na mesma
posição de Cristo Salvador. Seu túmulo se encontra sob a catedral de S. Pedro,
no Vaticano, e é autenticado por muitos historiadores. É festejado no dia 29 de
junho, um dia de importantes manifestações folclóricas, principalmente no
Nordeste brasileiro.
Os outros apóstolos eram
André (~ 5 a. C. - 100) , o primeiro Pescador de Homens, irmão de Pedro
João (~ 8 - 105), o apóstolo bem-amado
Tiago (~ 5 a. C. - 42), o Maior, irmão de João
Filipe ( ~ 8 - 95 ), o místico helenista
Bartolomeu ( Século I ), o viajante
Tomé (~ 3 - 53), o ascético
Mateus ou Levi (~ 5 a. C. - 90 ), o publicano
Tiago (~ 0 - 62), o Menor
Judas Tadeu ( ~ 10 a. C. - 70 ), o primo de Jesus
Simão ( ~13 a. C. - 107), o Zelota ou o Cananeu
Judas Iscariotes (~ 0 - 29 d. C.), o traidor
João (~ 8 - 105), o apóstolo bem-amado
Tiago (~ 5 a. C. - 42), o Maior, irmão de João
Filipe ( ~ 8 - 95 ), o místico helenista
Bartolomeu ( Século I ), o viajante
Tomé (~ 3 - 53), o ascético
Mateus ou Levi (~ 5 a. C. - 90 ), o publicano
Tiago (~ 0 - 62), o Menor
Judas Tadeu ( ~ 10 a. C. - 70 ), o primo de Jesus
Simão ( ~13 a. C. - 107), o Zelota ou o Cananeu
Judas Iscariotes (~ 0 - 29 d. C.), o traidor
"Se
Santo Antônio era casamenteiro, São João, o santo distraído, São
Pedro, o mais sério dos três santos, representava a última
esperança de casamento para as jovens.
Diziam
que Santo Antônio arranjava logo marido, São João escolhia mais, e o melhor
marido era arrumado por São Pedro, pois
o santo fazia as coisas bem feitas."
E muitas
eram as sortes - a aliança amarrada a um fio de cabelo bateria na borda do copo
o tempo de espera pelo eleito; a cera pingaria no fundo de um prato a forma da
letra de seu nome e uma chave debaixo do travesseiro propiciaria os sonhos com
o amado. Papeizinhos com versos de amor amanheciam à janela dos jovens
enamorados.
Nas
comemorações da festa de São Pedro,
protetor dos pescadores, embora mais simples, também, são encontrados os
componentes dos festejos juninos e, ainda, procissões marítimas no litoral e
fluviais no rio São Francisco.
Dia 29
de junho é o Dia
de São Pedro, o apóstolo pescador e que também é padroeiro dos
pescadores. Por isto, a data foi escolhida para comemorar o dia do pescador.
Pescador não é só bom de história. É aquele sujeito
que conhece a natureza, entende o mar, sabe olhar para a lua e ver a maré que
vem. Antes do sol nascer, lá vai ele com seu barco pesqueiro e pára onde sabe
que dá peixe - sabe direitinho onde a pescaria é boa. Quando o dia é bom, traz
alimento para a família e ainda garante o sustento da casa com o que consegue
vender.
Este
personagem - o pescador que vive de sua própria produção - é bastante comum no
nosso país. Muitos vivem em praias paradisíacas e pouco habitadas; nos feriados
e nas altas temporadas, costumam ganhar bem mais do que a média anual. Porém, a
subsistência destes trabalhadores pode estar ameaçada pela pesca esportiva de
pessoas sem licença e sem consciência ambiental, que pescam quantidades
superiores à permitida; a poluição das águas também compromete a vida dos
peixes e conseqüentemente a dos pescadores.
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