sexta-feira, 26 de abril de 2013

Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hipertensão Arterial


26 de abril - Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hipertensão Arterial. Instituído pela Lei nº 10.439, de 30 de abril de 2002, com o objetivo de conscientizar a população sobre a prevenção e controle da doença, através das ações a seguir:
- Divulgar mensagens para alertar e aumentar a conscientização da população, profissionais de saúde e professores, a cerca dos riscos da Hipertensão Arterial e das formas de prevenção e controle. 
- Alertar que a Hipertensão Arterial por não ter sintomas, é considerada “uma inimiga silenciosa”. Quanto mais precocemente for detectada, maiores serão as chances de tratamento e, assim, evitar as complicações da doença. 
- Conscientizar os professores pelo fato da prevenção iniciar desde muito cedo e o espaço da escola ser fundamental nesse processo.
- Promover ações de estímulo a hábitos saudáveis de vida, a medida da pressão arterial em escolares no “Programa Saúde na Escola”.
DADOS ESTATÍSTICOS NO BRASIL: 
Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que a proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial aumentou nos últimos cinco anos, passando de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010. Em relação ao ano passado, no entanto, o levantamento aponta recuo de 1,1 ponto percentual – em 2009, a proporção foi de 24,4%.
Os dados fazem parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). O Vigitel é realizado anualmente, desde 2006, pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP). Em 2010, foram entrevistados 54.339 adultos, nas 26 capitais e no DF.
De acordo com a pesquisa, o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres (25,5%) do que em homens (20,7%). “Nos dois sexos, no entanto, o diagnóstico de hipertensão arterial se torna mais comum com a idade, alcançando cerca de 8% dos indivíduos entre os 18 e os 24 anos de idade e mais de 50% na faixa etária de 55 anos ou mais de idade”, explica o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
O aumento se deve ao maior acesso da população ao diagnóstico na atenção primária de saúde. E as mulheres procuram mais o diagnóstico na atenção básica, daí uma prevalência mais significativa entre elas.
O estudo aponta que a associação inversa entre nível de escolaridade e diagnóstico é mais marcada na população feminina: enquanto 34,8% das mulheres com até oito anos de escolaridade referem diagnóstico de hipertensão arterial, a mesma condição é observada em apenas 13,5% das mulheres com doze ou mais anos de escolaridade.
A variação entre as capitais é de 13,8%, em Palmas, a 29,2%, no Rio de Janeiro. Nos homens, as maiores frequências foram observadas no Distrito Federal (28,8%), Belo Horizonte (25,1%), e Recife (23,6%); e as menores, em Palmas (14,3%), Boa Vista (14,6%) e Manaus (15,3%).
Entre mulheres, os maiores percentuais foram no Rio de Janeiro (33,9%), Porto Alegre (29,5%) e João Pessoa (28,7%); e os menores, em Palmas (13,2%), Belém (17,4%) e Distrito Federal (18,1%).
POLÍTICA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE:
Tem como uma das prioridades o Estímulo a Atividade Física e o Programa Saúde na Escola cujo objetivo é prevenir e promover saúde dos escolares, por meio de avaliações do estado nutricional, incidência precoce de hipertensão e diabetes, controle de cárie, acuidade visual e auditiva e também psicológica. O Programa vai avaliar as condições de saúde dos escolares, ações de promoção da saúde e prevenção de agravos e de educação permanente e capacitação dos profissionais e de jovens e monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes. Um dos principais componentes é a segurança alimentar e promoção da alimentação saudável e a promoção das práticas corporais e atividade física, fatores essenciais para uma prevenção primária da Hipertensão.
Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=36868&janela=1

Jornal Nacional - Rede Globo - 26/04/2011



Vídeo veiculado no Jornal Nacional no dia 26/04/11 (DiaNacional de Prevenção e Combate à Hipertensão) com a entrevista do cardiologista Marcus Bolívar. 
A reportagem mostra uma pesquisa do Ministério da Saúde que revela o grande aumento de hipertensos no Brasil.
Postado por Prof. José Carlos

Nenhum comentário:

Postar um comentário